A Suprema Corte dos Estados Unidos emitiu, nesta segunda-feira (4), um documento que comunicava sobre a decisão de permitir que o ex-presidente Donald Trump participe da eleição presidencial que está prevista para novembro deste ano.
Com essa decisão, Trump permanece qualificado como pré-candidato pelo Partido Republicano e é considerado o favorito para concorrer pela sigla. A decisão ocorre às vésperas do evento conhecido como "Superterça", quando 15 estados e um território dos EUA votam simultaneamente para selecionar os candidatos que vão por cada partido. A expectativa é de que Trump aumente sua vantagem sobre a adversária Nikki Haley e garanta sua candidatura à Casa Branca.
A sentença da Suprema Corte reverte uma decisão específica do estado do Colorado, estendendo-se a qualquer outro estado que conteste a inclusão de Trump na cédula eleitoral.
A decisão atendeu ao recurso da defesa de Donald Trump, que pedia o anulamento de uma sentença da Justiça do Colorado que impediria o empresário de concorrer, alegando que ele teria violado um artigo da Constituição dos EUA ao participar da insurreição de 6 de janeiro de 2021, no Capitólio, em Washington.
Os juízes da Suprema Corte, que em sua grande maioria são conservadores, argumentaram unanimemente que cabe ao governo federal, não aos estados, determinar a elegibilidade de um candidato para cargos federais, como a Presidência.
Trump celebrou a decisão como uma "grande vitória para os Estados Unidos". Embora tenha enfrentado sua primeira derrota nas prévias republicanas, após ser derrotado por Nikki Haley na capital Washington no dia anterior. Segundo especialistas, Trump ainda é favorito para uma disputa contra Joe Biden para o cargo de presidente dos Estados Unidos
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