O ex-assessor de Binho Galinha, Bruno Borges França, vai continuar no 'xilindró' por mais um tempo, pois o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Joe Ilan Paciornik, negou o pedido da defesa de revogação da prisão preventiva. O ex-funcionário do deputado estadual foi alvo da operação El Patrón e foi preso em março, em Feira de Santana, após três meses foragido.
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Segundo Paciornik, Bruno não poderá ser solto porque as motivações de sua prisão ainda não foram analisadas pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), “o que impede a apreciação da questão diretamente por esta Corte Superior de Justiça, sob pena de se incidir em indevida supressão de instância”.
Bruno é apontado como um dos homens de confiança de Binho Galinha no esquema miliciano. O ex-assessor era um dos responsáveis pela lavagem de dinheiro do grupo criminoso.
A operação El Patrón foi deflagrada contra uma organização criminosa em Feira de Santana, cujo líder seria Binho Galinha, acusado de lavagem de dinheiro do jogo do bicho, agiotagem e receptação qualificada.Dez mandados de prisão preventiva foram realizados, entre eles a da mulher e o filho do deputado estadual, além de três policiais e o ex-assessor. Também foram bloqueados mais de R$ 200 milhões em contas dos envolvidos.
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