
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, largou o doce e afirmou que a Corte não deve voltar a discutir por agora a discriminalização do aborto no plenário.
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Segundo Barroso, o tema traz um problema maior que o fim da criminalização do porte de drogas, já que mistura valores religiosos.
"Tudo que mistura o sentimento religioso torna difícil, porque é um espaço de dogmas e não do debate racional", disparou o ministro, que completou.
"O aborto é uma coisa ruim, o papel do Estado é evitar que ele aconteça. O Estado deve evitar abortos dando educação sexual, distribuindo contraceptivos e amparando a mulher que deseje ter o filho e esteja em condições adversas", largou Barroso, em entrevista ao canal GloboNews.
