O ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques, preso desde 9 de agosto, passou, novamente, para a ala de vulneráveis do Complexo Penitenciário da Papuda, no Distrito Federal.
Vasques é investigado por usar a máquina pública para atrapalhar que os eleitores de Lula chegassem aos locais de votação na eleição de 2022. A prisão dele foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.
Os advogados do ex-diretor da PRF chegaram a pedir à Vara de Execuções Penais de Brasília que ele fosse transferido da Papuda para o 19º Batalhão da Polícia Militar (PM) para que pudesse ficar em cela especial.
De acordo com a Polícia Federal, após as apurações ficou claro que Silvinei cometeu crimes de prevaricação e violência política, previstos no Código Penal Brasileiro, e os crimes de “impedir ou embaraçar o exercício do sufrágio e ocultar, sonegar, açambarcar ou recusar no dia da eleição o fornecimento, normalmente a todos, de utilidades, alimentação e meios de transporte, ou conceder exclusividade dos mesmos a determinado partido ou candidato, do Código Eleitoral Brasileiro”.