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Países amigos - 07/02/2025, 10:07 - Amanda Souza

Sem 'viralatismo', Lula quer grantir relação cordial com Donald Trump

Presidente do Brasil defende relação de mutualismo entre os países

Lula avalia relação entre os países
Lula avalia relação entre os países |  Foto: Reprodução

A relação entre Brasil e Estados Unidos passa por um período tenso desde que o presidente Donald Trump tomou posse. O norte-americano chegou a que “os Estados Unidos não precisam do Brasil, mas o Brasil depende dos EUA”, uma frase que foi interpretada como um distanciamento das potências e um desdém pela importância do Brasil nas relações internacionais.

Em entrevista ao Grupo A TARDE, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva abordou a complexidade das relações entre os dois países, que, segundo ele, são construídas ao longo de mais de 200 anos de história.

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Lula destacou a importância dessa relação histórica, marcada por um comércio equilibrado, investimentos mútuos e uma colaboração significativa nas áreas de ciência, tecnologia, educação e até mesmo turismo.

“Temos uma importante comunidade brasileira nos Estados Unidos, que está lá trabalhando legalmente e contribuindo para o país; e temos um relevante fluxo de turistas nos dois sentidos”, afirmou Lula, ressaltando que a cooperação entre as duas nações não pode ser medida apenas em termos políticos, mas também pela troca constante que acontece em diversos outros setores.

Lula reafirmou seu compromisso com o fortalecimento dessa parceria e ressaltou que fará o possível para garantir que a relação entre Brasil e EUA continue sendo pautada pela colaboração. “Da minha parte, farei o possível para que essa cooperação prevaleça”, disse o presidente.

Brasil tem impacto no cenário internacional

A entrevista também abordou o papel do Brasil no cenário internacional e a importância do bloco Brics.

Lula falou com entusiasmo sobre a presidência brasileira do grupo, destacando as seis prioridades da sua agenda no bloco, como governança da inteligência artificial, combate às mudanças climáticas e reforma da arquitetura multilateral de paz e segurança.

"Eu tenho um carinho muito grande pelo Brics, que pude ver nascer quando estava em meu primeiro mandato. É um bloco que não se une contra ninguém, mas, sim, a favor de uma ordem mundial mais justa, que represente os interesses de desenvolvimento dos países do Sul Global", afirmou Lula, apontando para uma visão de um mundo mais inclusivo e sustentável.

Ele também sublinhou que a presidência do Brics, que é do Brasil, servirá para reafirmar a vocação construtiva do Brasil, em consonância com seus interesses e valores globais.

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