![Lula avalia relação entre os países](https://cdn.jornalmassa.com.br/img/Artigo-Destaque/1280000/380x300/Sem-viralatismo-Lula-quer-grantir-relacao-cordial-0128022300202502071007-ScaleOutside-1.webp?fallback=%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1280000%2FSem-viralatismo-Lula-quer-grantir-relacao-cordial-0128022300202502071007.jpg%3Fxid%3D6142197&xid=6142197)
A relação entre Brasil e Estados Unidos passa por um período tenso desde que o presidente Donald Trump tomou posse. O norte-americano chegou a que “os Estados Unidos não precisam do Brasil, mas o Brasil depende dos EUA”, uma frase que foi interpretada como um distanciamento das potências e um desdém pela importância do Brasil nas relações internacionais.
Em entrevista ao Grupo A TARDE, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva abordou a complexidade das relações entre os dois países, que, segundo ele, são construídas ao longo de mais de 200 anos de história.
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Lula destacou a importância dessa relação histórica, marcada por um comércio equilibrado, investimentos mútuos e uma colaboração significativa nas áreas de ciência, tecnologia, educação e até mesmo turismo.
“Temos uma importante comunidade brasileira nos Estados Unidos, que está lá trabalhando legalmente e contribuindo para o país; e temos um relevante fluxo de turistas nos dois sentidos”, afirmou Lula, ressaltando que a cooperação entre as duas nações não pode ser medida apenas em termos políticos, mas também pela troca constante que acontece em diversos outros setores.
Lula reafirmou seu compromisso com o fortalecimento dessa parceria e ressaltou que fará o possível para garantir que a relação entre Brasil e EUA continue sendo pautada pela colaboração. “Da minha parte, farei o possível para que essa cooperação prevaleça”, disse o presidente.
Brasil tem impacto no cenário internacionalA entrevista também abordou o papel do Brasil no cenário internacional e a importância do bloco Brics.
Lula falou com entusiasmo sobre a presidência brasileira do grupo, destacando as seis prioridades da sua agenda no bloco, como governança da inteligência artificial, combate às mudanças climáticas e reforma da arquitetura multilateral de paz e segurança.
"Eu tenho um carinho muito grande pelo Brics, que pude ver nascer quando estava em meu primeiro mandato. É um bloco que não se une contra ninguém, mas, sim, a favor de uma ordem mundial mais justa, que represente os interesses de desenvolvimento dos países do Sul Global", afirmou Lula, apontando para uma visão de um mundo mais inclusivo e sustentável.
Ele também sublinhou que a presidência do Brics, que é do Brasil, servirá para reafirmar a vocação construtiva do Brasil, em consonância com seus interesses e valores globais.