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rapaz... - 11/09/2023, 20:42 - Clara Oliveira

Saída de Mauro Cid da cadeira movimenta defesas dos outros presos

Pedidos foram feitos após Mauro Cid ter colaborado com as investigações e ter saído da prisão

Operação sobre os cartões de vacina foi deflagrada pela Polícia Federal em 3 de maio
Operação sobre os cartões de vacina foi deflagrada pela Polícia Federal em 3 de maio |  Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil

A saída da prisão de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, causou com que as defesas de outros presos em operação sobre fraude de cartão de vacinas reiterassem pedidos de liberação de seus clientes. Além de Cid, que foi solto após colaborar com as investigações, o policial militar Max Guilherme também conseguiu liberdade.

A operação sobre os cartões de vacina foi deflagrada pela Polícia Federal em 3 de maio para apurar sobre um suposto esquema de fraude em dados de vacinação. Segundo a PF, a carteira de vacinação de Bolsonaro foi fraudada.

Naquele momento, seis pessoas foram presas, sendo eles: o coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o sargento Luis Marcos do Reis, da equipe de Mauro Cid; o ex-major do exército Aílton Gonçalves Moraes Barros; o policial militar Max Guilherme, que atuou na proteção pessoal do ex-presidente e João Carlos de Sousa Brecha, secretário municipal de Governo de Duque de Caxias (RJ).

A defesa do capitão da reserva do Exército Sérgio Cordeiro protocolou nesta segunda-feira (11) um pedido para que ele deixe a prisão. Luiz Eduardo Kunts, advogado do capitão, afirma que não existe necessidade para a manutenção da prisão preventiva e requer a liberdade provisória do seu cliente, com ou sem cautelares. Sérgio Cordeiro, que está preso em Brasília, não prestou depoimento formal a PF desde a operação, de acordo com a defesa.

Marcos Crissiuma, advogado que representa João Carlos de Sousa Becha, ex-secretário de Governo de Duque de Caxias (RJ), também ainda nesta semana com um novo recurso para a revogação da prisão. Segundo a Polícia Federal, o ex-secretário foi responsável por inserir o registro falso sobre a imunização contra Covid-19.

O advogado Alexandre Vitorino, que realiza a defesa do sargento Luis Marcos dos Reis, afirmou que já foram feitos quatro pedidos de soltura para o Luis Marcos, no entanto, nenhum deles foi analisado até o momento. O advogado vai reiterar a solicitação de soltura, para ele não existem motivos para que a prisão seja substituída por outras medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica.

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