O ministro da Casa Civil, Rui Costa, seguiu a avaliação de outros integrantes do Executivo e afirmou que a criação de dois blocos na Câmara dos Deputados que juntos somam 315 parlamentares, não foram formados para enfrentar o governo.
"Trata-se de uma articulação interna da Câmara e os dois blocos criados têm partidos que são da base, que fizeram campanha para Lula no primeiro e segundo turno, portanto, não se caracterizam como blocos para enfrentar o governo", afirmou durante agenda em Salvador.
Na sexta-feira (14), o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, descartou ter havido erro de articulação política do governo com a adesão de siglas governistas, como PSB Solidariedade e PDT, ao bloco liderado pelo presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL).
O grupo é capitaneado por PP e União Brasil partidos do Centrão que não fazem parte, pelo menos formalmente da base aliada.
O superbloco encabeçado por Lira, anunciado na última quarta-feira (12), tem 173 deputados e inclui PDT, PSB, Solidariedade, Avante, Patriota e a federação PSDB-Cidadania. O grupo foi criado após o anúncio da aliança do Republicanos com PSD, MDB, Podemos e PSC, que soma 142 parlamentares e será a segunda maior força da Câmara.