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Não passa nada - 10/01/2023, 12:56 - Everton Santos

Rui Costa quer fazer a limpa do bolsonarismo nas instituições do DF

Fala do ministro acontece em um cenário em que a Polícia Militar do Distrito Federal foi omissa e permitiu a invasão dos golpistas na Praça dos Três

Rui é ministro da Casa Civil
Rui é ministro da Casa Civil |  Foto: José Cruz/Agência Brasil

Depois do ato golpista que terminou com dados às sedes do Congresso Nacional, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Palácio do Planalto, o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa (PT), afirmou nesta segunda-feira (9) que é preciso "descontaminar todas as instituições" para evitar que novos atos golpistas se repitam no Brasil.

A fala de Rui Costa acontece em um cenário em que a Polícia Militar do Distrito Federal foi omissa e permitiu a invasão dos golpistas na Praça dos Três Poderes. Com isso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decretou intervenção federal na área de Segurança Pública do estado.

"O povo brasileiro gosta de viver num país democrático e não vai atender a um apelo de extremistas ou, eu diria, de pessoas que agem como se fizessem parte de uma seita. Então é melhor procurar algum tipo de terapia, ou atendimento psiquiátrico, psicológico, mas o país ou a nação não vai se curvar à violência, à agressão", afirmou Rui em entrevista no STF.

O ministro da Casa Civil ainda apontou que as Forças Armadas não podem ser "impregnadas" por visões e seitas.

"As instituições brasileiras são históricas. Os governos passam, os nossos e outros que venham ao longo de décadas. Mas a instituição Justiça. Ministério Público, Forças Armadas, essas não podem se desviar, de que são instituições de Estado e não de governo", afirmou.

Rui Costa coordena um processo de “desbolsonarização” em cargos do segundo escalão dos 37 ministérios do governo Lula. Até a semana passada, cerca de 1.400 pessoas já haviam sido demitidas. A demissão atingiu a cúpula do Executivo, logo abaixo dos ministros, com posições de confiança.

De acordo com o Estadão, foram realizadas checagens de vínculos políticos prévios e de cunho ideológico sobre os funcionários de segundo escalão dos ministérios. Além da filiação partidária, uma fonte aberta de pesquisa são as redes sociais. Com isso, os alvos são chefes identificados com o bolsonarismo e servidores de carreira que aderiram ao governo de direita.

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