O assunto da última sessão da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), nesta quarta-feira (20), foi a tentativa do deputado estadual Diego Castro (PL) de emplacar a concessão do título de Cidadão Baiano para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Após a discussão cabulosa que rolou no plenário, o líder do governo Jero (PT), Rosemberg (PT), negou que sua posição tenha sido por qualquer 'B.O' pessoal.
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Rosemberg reforçou que a dispensa de formalidade pedida por Diego não se encaixa em concessão de títulos e honrarias, e pontuou que a aprovação da Comenda Dois de Julho para a ex-primeira dama Michelle Bolsonaro (PL), de autoria do bolsonarista Leandro de Jesus (PL), aconteceu após passar pela avaliação da mesa diretora antes de ir para o plenário.
"Da mesma maneira que eu não dispensei a formalidade para a apreciação de iniciativa do Diego, também não fiz isso para a deputada Ludmilla, porque há um regramento na Casa de que as medalhas e títulos devam passar pela mesa diretora e depois para o Plenário", disparou Rosemberg, que ainda aproveitou para descer a lenha nas críticas a Bolsonaro.
"Anteontem nós aprovamos aqui no plenário, com meu voto contrário, uma comenda para a esposa do ex-presidente, Michelle Bolsonaro, mas o deputado Leandro cumpriu o rito. Eu disse ao deputado que ele fizesse esse rito e que eu ia me posicionar contrário. Até porque no mérito, entendo que ele não é merecedor da cidadania dos baianos e da medalha 2 de Julho, porque ele tripudiou dos baianos, principalmente naquela enchente. Enquanto estavámos sofrendo com nossos familiares, estava o presidente de férias, passeando de jetski", afirmou.