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Boa relação! - 21/01/2025, 14:37 - Flávia Requião e Lula Bonfim / Portal A TARDE

“Reencontro corrige equívoco”, diz Geddel sobre aliança do PT e MDB

PT e o MDB da Bahia se afastaram nas eleições de 2010 e reataram a união durante a disputa eleitoral de 2022

Geddel comentou sobre aliança com o PT
Geddel comentou sobre aliança com o PT |  Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

O ex-ministro Geddel Vieira Lima (MDB) reforçou, durante entrevista exclusiva ao Portal A TARDE, que após três anos de retorno da aliança entre o PT e MDB a avaliação é muito positiva.

“Estamos satisfeitos. A relação, sobretudo com o governador Jerônimo [Rodrigues], é muito positiva, porque se trata de uma pessoa humilde, simples, sincera, que sabe ouvir e que tem prestigiado muito o MDB. Nós não temos queixa e estamos aí para contribuir de forma muito clara, sem criar nenhuma dificuldade para o governo”, iniciou.

O PT e o MDB se afastaram no processo de impeachment de Dilma Rousseff em 2016, o que levou o emedebista Michel Temer a ocupar a presidência da República.

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Na Bahia, os dois partidos romperam nas eleições de 2010, quando o MDB lançou Geddel Vieira Lima como adversário do então governador Jaques Wagner (PT), que buscava a reeleição.

Ainda no estado, as siglas voltaram a se unir na disputa eleitoral de 2022, com o lançamento da chapa encabeçada pelo PT ao governo da Bahia, com Jerônimo Rodrigues (PT), e Geraldo Júnior, como vice pelo MDB.

“Esse reencontro [em 2022] foi muito positivo para o MDB e extremamente positivo para o PT, porque foi em um momento difícil politicamente, com o afastamento do PP, dúvidas sobre quem seria o candidato, o lançamento do candidato que hoje se mostra um grande governador, mas que na época era uma pessoa desconhecida. E o MDB migrou de uma posição aparentemente confortável, com um candidato que tinha mais de 60% das intenções de voto [ACM Neto], para uma candidatura ainda engatinhando, e deu sua contribuição efetiva”, detalhou.

“Eu fico muito feliz, porque esse reencontro corrige um equívoco que houve em 2010 com o afastamento do MDB, por culpa minha, por culpa de Wagner, por culpa do PT, por culpa do MDB e por culpa da circunstância. Não adianta mais fazer essa avaliação [de 2010] agora”, concluiu.

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