Carlos Melles, presidente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), está sendo acusado de assédio moral contra funcionários do órgão.
Ele foi alvo de denúncias faltando poucos dias para a eleição da presidência do Conselho Deliberativo da entidade, que ocorre nesta terça-feira (29/11). Candidato à reeleição, Melles aparece em um vídeo proferindo xingamentos, ofensas e intimidações contra servidores durante reuniões do Sebrae. Porém, o presidente o órgão nega as acusações e afirma que as imagens foram “editadas” e “descontextualizadas”
Nas gravações, Melles aparece desrespeitando funcionários – a maioria mulheres. Ele chama as supostas vítimas de “bicuda”, “tagarela”, “mole” e “teimosa”, entre outros adjetivos. O presidente do Sebrae também classifica uma profissional de “advogada mais ou menos”.
As reuniões ocorrem por meio de videochamadas em aplicativos e Melles sabia que estava sendo filmado.
Em nota ao site Metrópoles, Melles chama as acusações de “pseudodenúncias” e diz que elas “não têm qualquer amparo na realidade”. “As notas e os vídeos apócrifos foram feitos de forma covarde, uma vez que os autores não assumem de público suas acusações. O material traz trechos minuciosamente editados, totalmente descontextualizados, para construir uma narrativa baseada na mentira”, afirma.
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