
Valdemar Costa Neto, presidente do Partido Liberal (PL), foi preso em flagrante nesta quinta-feira (8) por porte de arma de fogo sem registro. Ele foi alvo de um mandado de busca e apreensão, que foi cumprido durante a deflagração da Operação Tempus Veritatis.
A operação é a mesma em que o ex-presidente Jair Bolsonaro também é investigado. Além de Valdemar, o ex-assessor para Assuntos Internacionais da Presidência da República Filipe Martins e o ex-ajudante de ordens Marcelo Câmara também foram presos. Os dois trabalhavam diretamente com o Bolsonaro.
A Tempus Veritatis é uma ação policial que apura a tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito. Uma pepita de ouro bruta também foi apreendida na casa de Valdemar.
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De acordo com o jornal O Globo, 30 mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos, além de quatro mandados de prisão preventiva e mais 48 medidas cautelares diversas da prisão, como a não autorização em contactar os outros investigados, proibição de deixar o país, incluindo a entrega dos passaportes e suspensão do exercício de funções públicas.
Após pedido do Supremo Tribunal Federal (STF), a PF cumpre medidas judiciais no Amazonas, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná.
A atual fase da operação tem investigações que indicam que o grupo alvo teria se dividido em núcleos de atuação para espalhar a mensagem da ocorrência de uma suposta fraude nas Eleições vencidas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no ano passado, isso antes mesmo da realização do pleito. A ideia seria organizar legalmente uma intervenção militar.
