
Na manhã desta quarta-feira (3), a Polícia Federal faz buscas em um endereço do ex-presida Jair Bolsonaro em Brasília. Os agentes também levaram em ‘cana’ o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid Barbosa.
O mandado de prisão não incluiu, porém ele deve prestar depoimento ainda nesta quarta. A operação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes.
Até as 7h20, equipes da PF se encontravam no condomínio onde o ex-presidente mora desde que voltou ao Brasil, em março.
A PF investiga um grupo suspeito de inserir dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde.
Também estão na lista de prisões o policial militar Max Guilherme e o militar do Exército Sérgio Cordeiro – ambos, seguranças próximos de Bolsonaro e que atuaram na proteção dele durante o mandato presidencial.
Ao todo, são cumpridos 16 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão preventiva, em Brasília e no Rio de Janeiro.
Operação é contra dados falsos de vacina Os dados falsos foram inseridos no sistema entre novembro de 2021 e dezembro do ano passado. De acordo com os investigadores, os beneficiados pela fraude conseguiram emitir certificados de vacinação e usar para burlar restrições sanitárias impostas pelos governos do Brasil e dos Estados Unidos.
A Polícia Federal afirma que o objetivo do grupo seria "manter coeso o elemento identitário em relação a suas pautas ideológicas" e "sustentar o discurso voltado aos ataques à vacinação contra a Covid-19".
A investigação faz parte de um inquérito aberto no Supremo Tribunal Federal (STF).