O tenente-coronel Mauro Cid vive a fase pessoal de contato direto com a Polícia Federal após a repercussão do caso das joias de Michelle Bolsonaro. Nesse sentido, os depoimentos do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) têm sido gravados em vídeo, de acordo com fontes da Polícia Federal (PF). Essa estratégia, geralmente incomum, reflete o cenário de delicadeza com as informações prestadas pelo militar em três depoimentos.
Dessa forma, além da transcrição, os investigadores também receberam essa opção como elemento comprobatório. O detalhe é que esse método de material é empregado sobretudo em colaborações premiadas. Nesse sentido, será incluído no inquérito presente no setor de Inteligência da PF.
No período de três dias, o tenente-coronel Mauro Cid já prestou 24 horas de depoimento aos investigadores da corporação. O primeiro, que ocorreu no dia 25, durou duas horas, enquanto o segundo, realizado três dias depois devido a queda no sistema, teve duração de 10 horas, e, por fim, o terceiro nesta quinta-feira (31) com 12 horas de duração.
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Outros investigados, como o ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, e o pai de Cid, general Mauro Lourena Cid, também prestaram depoimentos.