Intitulado como 'Pai do Auxílio Brasil', o deputado federal e ex-ministro da Cidadania, João Roma (PL), que idealizou a criação do sucessor do Bolsa Família, votou contra a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da Transição, que garante a manutenção do pagamento de R$ 600 do programa social. O texto foi aprovado na Câmara, na última terça-feira (20).
Nas redes sociais, Roma não só tentou justificar o voto, como também detonou a PEC do governo eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele chamou o texto de "irresponsabilidade fiscal" e "PEC do Absurdo", além de afirmar que o a proposta pode gerar desemprego, sem explicar como. Durante a campanha, o presidente Jair Bolsonaro (PL), de quem Roma é aliado, prometeu manter os R$ 600, mas mandou o orçamento para 2023 com apenas R$ 400.
Leia mais
Câmara aprova texto-base da PEC da Transição em primeiro turno
“Irresponsabilidade fiscal, mais pobreza, desemprego e desigualdade social. Foi por isso que votei NÃO contra essa PEC do absurdo, que quer afundar o nosso Brasil. Faço parte de um governo que respeita o teto de gastos e que tem compromisso com o nosso cidadão”, disparou o deputado.
Terceiro colocado na disputa pelo governo baiano, Roma usou o programa como principal pilar da sua candidatura. Ele ainda prometeu criar, caso fosse eleito, o Auxílio Bahia, nos mesmos moldes.