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PEC - 08/01/2024, 13:15 - Cássio Moreira e João Grassi - Atualizado em 08/01/2024, 13:30

Otto defende fim da reeleição em cargos executivos: "Melhor pro país"

Senador conversou exclusivamente com a reportagem do Portal MASSA!

Otto Alencar (PSD), senador
Otto Alencar (PSD), senador |  Foto: Rafaela Araújo/ Ag. A TARDE

Líder do PSD no Senado e aliado do presidente Lula (PT), Otto Alencar defendeu a aprovação da PEC que acabaria com a reeleição em cargo executivos no Brasil. A proposta seria para a partir de 2030, sendo que, para Otto, deveria também englobar o cargo de senador. Ele quer diminuir o tempo de mandato de oito anos para cinco, além de, claro, não existir a possibilidade do mandatário ser eleito pela segunda vez seguida.

Em conversa com a reportagem do Portal MASSA!, Otto afirmou que a mudança "melhora o fluxo eleitoral" e classificou o volume de eleições, que acontecem de dois em dois anos no país, como um "tormento".

"Isso é a partir de 2030. Eu acho que isso melhora muito mais o fluxo eleitoral, a lei eleitoral, mas claro, a eleição de dois anos termina uma e começa a outra, e você vai ter condição de ter o mandato de cinco, cinco anos para todos, e sem reeleição. Quando termina a eleição e começa a outra, é um tormento, você vê, terminou a eleição do Jerônimo, se fala na eleição de Bruno aqui, dos municípios. Então, nós somos políticos, mas tem uma pressão muito grande. Juscelino Kubitschek, foi presidente da República e fez 50 anos em 5. Eu, por exemplo, sou favorável até que diminua também dos senadores. Vai ficar tudo igual. Eu nunca tive obsessão por nada. Eu defendo, mas não como é uma bandeira da minha vida que eu vou ficar. Eu acho que se acabar com a eleição de dois em dois anos, melhor para o Brasil", avaliou Otto Alencar.

Ainda de acordo com Otto Alencar, todo as lideranças no Senado tem a mesma visão que ele em relação a PEC, sendo favoráveis. O senador, no entanto, frisou a possibilidade da reeleição de Lula e do governador Jerônimo Rodrigues, visto que o fim das reeleições ainda não valeria para 2026.

"Tenho convicção, como a maioria do senado tem. A maioria do senado pensa como eu penso. Na reunião de líderes, todos os líderes foram a favor. Então, vamos ver se pode aprovar ou não o fim da reeleição a partir de 2030. Ou seja, o Lula e Jerônimo vão ter condições de ser candidatos em 2026, se quiserem. A partir de 2030, cessa e fica um mandato de cinco anos. Eleição de dois em dois anos é um tormento, termina uma e começa outra. Não dá nem para administrar e já se fala em política, de quem será candidato. O Brasil precisa de gestão, gestão eficiente", garante.

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