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Novo integrante - 02/12/2023, 08:35 - Redação

Opep+: Brasil argumentará contra combustíveis fósseis e não irá votar

País confirmou entrada na organização na última quinta-feira (30)

Lula falando sobre a função do Brasil na Opep+
Lula falando sobre a função do Brasil na Opep+ |  Foto: Divulgação/Presidência

Novo integrante da Opep+, o Brasil será observador e terá que argumentar com os países produtores de petróleo para que eles possam aderir ao não uso dos combustíveis fósseis. No sábado (2), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmou o papel brasileiro na organização.

"O Brasil não vai participar da Opep, vai participar da Opep+. É que nem eu participar do G7. Participo do G7 desde que ganhei pra presidente da República. Eu vou lá, escuto, só falo depois que eles tomam a decisão. E venho embora. Não apito nada", disse o presidente em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos,.

"A Opep+ acho importante a gente participar, porque a gente precisa convercer os países que produzem petróleo que eles precisam se preparar para o fim dos combustíveis fósseis, e se preparar significa aproveitar o dinheiro que eles lucram para fazer investimento para que os continentes como o africano e a América Latina possam produzir os combustíveis renováveis que eles precisam, sobretudo o hidrogênio verde. Porque se a gente não criar alternativa, a gente não vai poder dizer que vai acabar com os combustíveis fósseis", completou Lula.

A Opep+ é um expansão da organização que possui os 13 membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e outros 10 países, como a Rússia, um das principais nações neste mercado. Esses 10 países aliados colaboram com iniciativas, mas não têm direito a voto na organização. O Brasil passou a integrar o grupo na quinta-feira (30).

Antes mesmo de Lula explicar a função do Brasil na Opep+, o presidente-executivo da Petrobras, Jean Paul Prates também comentou sobre a entrada do país no grupo.

"O Brasil deverá ingressar no grupo de produtores de petróleo Opep+ com um papel de cooperação e observação das decisões, mas sem participar do sistema de cotas de produção. Eles chamam outros países que não têm direito a voto, e não são impostas cotas a esses países. Jamais participaríamos de uma entidade que estabelecesse cota para o Brasil, ainda mais com o apoio da Petrobras, que é uma empresa aberta no mercado e não pode ter cota", disse o executivo.

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