A vereadora Marta Rodrigues (PT), da bancada de oposição da Câmara Municipal de Salvador (CMS), ficou 'na bronca' com a aprovação da autorização do empréstimo de R$ 300 milhões para a Prefeitura, em votação nesta terça-feira (22). Segundo a petista, faltou transparência por parte do Palácio Thomé de Souza sobre o uso da grana.
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“A gente não teve transparência. Esse foi o meu voto na Comissão de Finanças e Orçamento de Fiscalização, e quando a secretária (Giovanna Victer) esteve aqui, uma das perguntas que eu fiz para a secretária foi justamente isso. Mobilidade onde, secretária? Qual é a parte da cidade que vai ser contemplada? Infraestrutura. Onde vai ser? Ela respondeu, tá aí gravado, só a gente pegar e olhar, que ia ter alteração nas peças orçamentárias que a gente tinha recebido. Aí eu perguntei a ela sobre o túnel. Ela também não respondeu, então foi um pouco assim, sem muita transparência, para que nós pudéssemos entender para onde vai a destinação de cada orçamento", disparou Marta Rodrigues.
"Falei também, perguntei a ela, que foram mais de 800 e poucos milhões que estão na LOA, a Lei Orçamentária Anual, e que só foram executados 9,73 % desse valor. E aí chega um outro pedido de operação de crédito. A Prefeitura tem margem, mas a gente precisa entender e bota como garantia o que para isso aí? O IPTU, o ISS, o ITV, que a gente sabe que eles colocaram aí para ter como garantia", completou.
A vereadora ainda reclamou da rejeição da única emenda ao projeto apresentada pela bancada de oposição, de autoria do também petista Arnando Lessa.
"O papel nosso é de fiscalizar. Ainda tem a emenda do Executivo. Por que isso não veio no texto? Se você vai mandar um projeto de orçamento que você já sabe pra onde vai, teria que vir indicando isso [...] Nosso papel é aperfeiçoar. A única emenda da oposição foi rejeitada", afirmou.