Mesmo com a corda no pescoço após a deflagração da Operação Lucas 12:2, na última semana, pela Polícia Federal, a presidente do PL Mulher, Michelle Bolsonaro, mantém a agenda política pela sigla e segue com viagens programadas pelo país.
Enquanto isso, a PF prepara o terreno para intimação dela a prestar depoimento sobre a suposta tentativa de venda de joias e presentes recebidos pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em missões oficiais.
De acordo com a coluna de Paulo Cappelli publicada no portal Metrópoles nesta sexta-feira (18), Michelle vai a São Paulo para encontrar lideranças femininas do partido. No encontro, o tema abordado será a eleição de 2024. O foco da legenda é lançar o maior número de possíveis candidatos a prefeito e vereador no estado.
Até lá, a batata de Michelle Bolsonaro estará assada junto à PF, que solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a quebra dos sigilos fiscal e bancário. A situação é complicada que, segundo interlocutores da PF, não há necessidade de acordos de delação premiada pela contundência das provas que podem leva-la a ser indiciada por peculato.
A esposa de Bolsonaro é citada em conversas do ex-ajudante de ordens do ex-presidente, Mauro Cid, com outros assessores. Em um dos trechos obtidos pelas autoridades, Michelle é citada por ter esquecido uma caixa de joias durante uma viagem oficial a Londres.