José Múcio e Flávio Dino (PSB), futuros ministro da Defesa e da Justiça do governo do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), terão uma difícil missão a partir de 2023: ambos terão que despolitizar as Forças Armadas e a polícia, utilizadas como pilares do governo Bolsonaro (PL).
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De acordo com o jornal O Globo, o grande desafio de Múcio, que chegou a receber um 'paparico' de Bolsonaro no período em que esteve como ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), será contornar o 'chororô' dos militares, que vão perder espaço no governo federal. O ministro da Defesa a partir de 1º de janeiro, ainda terá que lidar com as manifestações de bolsonaristas nas portas dos quartéis e controlar manifestações de cunho político nas redes sociais.
Já Dino, ex-juiz, ex-deputado, ex-governador do Maranhão, e eleito senador, vai ter como principal meta quebrar a legislação pró-armas montada pelo atual presidente, defensor nato da política armamentista. O político socialista ainda terá que garantir a independência da Polícia Federal, colocada em cheque pelo atual governo, nas investigações.
Os dois foram anunciados por Lula na sexta-feira (9), em coletiva realizada em Brasília.