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Destruidores - 12/04/2023, 09:21 - Anderson Orrico

Móveis sumidos do Palácio da Alvorada até hoje não foram encontrados

Família Bolsonaro deu fim em quase tudo em sua passagem pela residência oficial

Um dos salões do Palácio da Alvorada
Um dos salões do Palácio da Alvorada |  Foto: Divulgação

Após três meses do novo governo, a Presidência da República ainda procura móveis que sumiram do Palácio da Alvorada durante a passagem da família Bolsonaro por lá. Das 261 peças dadas como desaparecidas no início do ano, 83 ainda não foram localizadas. Na primeira semana do mandato, a primeira-dama Janja mostrou infiltrações, janelas quebradas e casos de má-conservação do patrimônio presidencial. Entre os problemas, estava também o desaparecimento de parte do mobiliário.

Os danos identificados no palácio atrasou a mudança do presidente para a residência oficial que só pode ser feita em fevereiro. O estado do Palácio foi a justificativa dada pela Secretária de Comunicação para as compras feitas pelo novo governo para o local.

"A ausência de móveis e o péssimo estado de manutenção encontrado na mobília do Alvorada exigiram a aquisição de alguns itens. Os móveis adquiridos agora integram o patrimônio da União e serão utilizados pelos futuros chefes de Estado que lá residirem", afirmou a Secom em nota.

"Se o Palácio não tivesse sido encontrado nas condições em que foi, não teria sido necessário efetuar a compra de móveis", concluiu.

O gasto com seis peças de móveis para decoração da suíte presidencial foi de R$ 196.770. Parte das compras — uma cama, dois sofás e duas poltronas — foram feitas em uma loja de decoração em Brasília, com um colchão “king size” sendo adquirido em outra loja.

Os móveis mais caros foram o sofá, que tem a opção de reclinar cabeça e pés, por R$ 65.140, e a cama, por R$ 42.230. As duas peças são revestidas em couro italiano 100% natural com tratamento exclusivo para evitar ressecamento, segundo dados obtidos pela Folha de S. Paulo via Lei de Acesso à Informação.

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