A Polícia Federal teve acesso a mensagens em que o ex-ajudante de ordens do então presidente Jair Bolsonaro (PL), Mauro Cid, orientava que as transações para o pagamento de despesas de Michelle Bolsonaro (PL) e seus parentes fossem realizadas com ‘grana viva’. A informação foi divulgada pelo portal Uol e pela TV Globo.
Nas mensagens, Cid ainda pede que as assessoras façam depósitos de valores nas contas da ex-primeira-dama. Os pagamentos, ainda de acordo com a reportagem do Uol, aconteciam de forma fracionada, o que dificulta saber quem estava enviando o dinheiro.
Em uma das conversas obtidas pela PF em um grupo de aplicativo por mensagens, funcionários do casal Jair e Michelle pediam a quitação de despesas da ex-primeira-dama e da parentada. Giselle da Silva, que trabalhava como assessora, pediu a Cid, em uma outra troca de mensagens, que ele fizesse pagamentos mensais a uma amiga de Michelle, Rosimary Cardoso Cordeiro.
Leia mais
Centrão articula convocação de Rui após fala sobre Eletrobras
A PF identificou depósitos para Rosimary entre fevereiro e maio de 2021, dando um total de R$ 10.133,06, além de seis depósitos para Michelle entre março e maio do mesmo ano, no valor de R$ 8,6 mil.
Em relatório enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), a Polícia Federal ainda apontou indícios de desvio de dinheiro, mas o valor desviado ainda será alvo de apuração.