Em uma delação homologada pela Polícia Federal, tenente-coronel do Exército Brasileiro Mauro Cid apontou a participação de dois empresários em um plano que tinha como intenção realizar um golpe de estado para impedir a posse do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em caso de derrota de Jair Bolsonaro (PL), assim como veio a acontecer.
Segundo Mauro, os empresários Luciano Hang, dono da Havan e Mayer Nigri, fundador da Tecnisa estavam pressionando o ex-presidente a fazer com que o Ministério da Defesa fizesse um relatório "mais duro" sobre o processo eleitoral, com intenção de "virar o jogo" nas eleições. Toda a conversa ocorreu em dezembro, segundo Cid
A delação do tenente-coronel também complica o deputado federal do Rio de Janeiro, Eduardo Pazuello (PL), que, segundo Cid, seria um dos parlamentares que teriam se posicionado a favor de um golpe de Estado em caso de derrota para Lula (PT).