Depois de ter adiado a viagem para tratar de uma pneumonia leve, o presidente Lula (PT) embarca para a China nesta terça-feira (11).
No país asiático, Lula tratará principalmente da relação comercial com a China, maior parceiro de negócios do Brasil, mas também tentará intervir na guerra entre Rússia e Ucrânia e de questões de governança global.
O presida vai participar da cerimônia de posse da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) como presidente do banco do Brics – bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
Além disso, ele se reunirá com o presidente Xi Jinping, lideranças políticas e empresários. Na volta fará vai dar uma passada nos Emirados Árabes Unidos.
A comitiva de Lula será composta pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e pelos ministros:
Fernando Haddad (Fazenda)
Marina Silva (Meio Ambiente)
Carlos Fávaro (Agricultura e Pecuária)
Luciana Santos (Ciência e Tecnologia)
Mauro Vieira (Relações Exteriores)
Alexandre Silveira (Minas e Energia)
Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário)
Wellington Dias (Desenvolvimento Social)
Margareth Menezes (Cultura)
Também irão acompanhar Lula os governadores da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT); do Ceará, Elmano de Freitas (PT); do Maranhão, Carlos Brandão (PSB); do Pará, Helder Barbalho (MDB); e do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT).
Deputados também vão embarcar com o presidente. Ao todo, serão 40 autoridades
O convite para visitar o país partiu do presidente chinês, Xi Jinping, e Lula tem uma pauta bem definida: defender as relações já construídas com o maior parceiro comercial do Brasil e, eventualmente, ampliar a lista de produtos brasileiros para venda no gigante asiático.
O objetivo de Lula é consolidar da estratégia da política externa do governo. Ao vencer as eleições, no discurso da vitória, Lula dedicou grande parte do tempo para falar das relações internacionais e que uma de suas prioridades seria "recolocar o Brasil no mundo", que na opinião dele, foi isolado por conta do ex-presida Jair Bolsonaro (PL).