Com o slogan 'O Brasil Voltou', o presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou hoje (11) na Bahia o Plano Plurianual (PPA) Participativo, que vai discutir as prioridades do atual governo até o fim do mandato, em 2026. O evento aconteceu na Arena Fonte Nova, em Salvador, com a presença dos ministros Rui Costa (Casa Civil), Simone Tebet (Planejamento), Márcio Macedo (secretário-geral da Presidência) e Margareth Menezes (Cultura).
Dispensando formalidades e tecnicalidades, as quais nunca foi familiarizado, o presidente trocou em miúdos a novidade apresentada. "É que pela primeira vez a gente está colocando o povo para dizer o que quer que a gente faça no governo brasileiro e onde a gente aplica o dinheiro arrecadado do povo", resumiu.
"Um país que não planeja seu futuro não tem condições de dizer onde quer chegar. O PPA é isso", definiu o governador Jerônimo Rodrigues também de forma bastante superficial.
Lula ainda jogou a bola para a ministra Simone Tebet. "Na verdade quem define o orçamento é essa moça aqui. É ela quem tem a função de se debruçar e estudar os números para mandar o projeto para o Congresso, que vota e aprova".
Plataforma Brasil Participativo
A retomada das plenárias estaduais veio junto com o lançamento do 'Brasil Participativo', a plataforma digital que permitirá à população decidir a prioridade onde o orçamento federal deverá ser aplicado.
Naturalmente, coube à ministra Simone Tebet explicar em tom professoral que as escolhas e decisões da população tomadas por meio da plataforma serão incorporadas no PPA, que entregue ao Congresso Nacional em agosto. Ela deu previsão de até 31 de dezembro deste ano para a peça ser votada na Câmara e no Senado.
Segundo Tebet, a partir do próximo ano a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) será definida com base no PPA Participativo. "O orçamento brasileiro, esse cobertor curto que não dá conta de atender todo mundo, irá cobrir as prioridades determinadas pelo povo", pontuou.