![Redução vem após contagem bater recorde durante governo Bolsonaro](https://cdn.jornalmassa.com.br/img/Artigo-Destaque/1220000/380x300/Artigo-Destaque_01221687_00-ScaleOutside-1.webp?fallback=%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1220000%2FArtigo-Destaque_01221687_00.jpg%3Fxid%3D5695586&xid=5695586)
O número de militares da ativa das Forças Armadas cedidos para cargos de comissão no governo vem caindo vertiginosamente nos primeiros meses do Governo Lula. Até o momento são 196 militares a menos. É o que diz o jornal Folha de S. Paulo desta terça-feira (18).
A publicação afirma ainda que a maioria desses cargos estava associada à Presidência da República e à Defesa.
Quando Jair Bolsonaro (PL) assumiu a presidência em 2019 havia 1.793 militares da ativa requisitados para cargos no governo. O número era quase o mesmo de Dilma Rousseff (PT), que encerrou o último ano fechado de governo em 2015, com 1.800 militares.
A partir daí o a contagem deu um salto. Chegou a ter 2.206 fardados da ativa em cargos de comissão em julho de 2022, de acordo com a Fazenda. O total foi um recorde histórico.
Ao assumir cargo de chefia na administração federal, o militar da ativa recebe um incremento na remuneração que alcança o limite do teto salarial do Executivo.
Logi de cara, quando assumiu a presidência, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) retomou a tradição, quebrada por Michel Temer (MDB) e Bolsonaro, de colocar um civil no comando da Defesa. O escolhido foi o ex-deputado e ex-ministro do Tribunal de Contas da União José Múcio Monteiro. E desde então faz a limpa na casa.