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ESQUEMA MILIONÁRIO - 18/06/2024, 09:48 - Da Redação - Atualizado em 18/06/2024, 10:22

Loja de ex-prefeito de Jacobina é alvo de operação da PF

Polícia investiga um esquema de desvio de verba pública, fraude em licitações, corrupção, lavagem de dinheiro e sonegação de impostos

Grupo investigado teria desviado mais de R$ 51 milhões
Grupo investigado teria desviado mais de R$ 51 milhões |  Foto: Divulgação

O ex-prefeito de Jacobina, Luciano Pinheiro, entrou na mira da Polícia Federal após uma operação na manhã desta terça-feira (18), por suspeita de desvio de verba pública, fraude em licitações, corrupção, lavagem de dinheiro e sonegação de impostos. Os agentes federais estiveram na loja do ex-gestor da cidade.

Ainda de acordo com informações da PF, o esquema criminoso era formado por ex-gestores, vereadores, funcionários públicos, empresários, políticos e particulares das cidades de Jacobina, Capim Grosso, Filadélfia, Várzea Nova e Ourolândia. O grupo teria movimentado, ilegalmente, um valor superior a R$ 51 milhões.

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As investigações apontaram um forte esquema de fraude em licitações, principalmente no ramo de locação de veículos, com pagamento de propina a servidores e pessoas politicamente expostas, por meio de um elaborado esquema de lavagem de capitais, compra de veículos de luxo e até mesmo transferências de quantias vultuosas a laranjas e testas de ferro.

A Operação Piemonte teve a ação conjunta de policiais federais e da Controladoria Geral da União na Bahia (CGU). Ao todo, foram cumpridos 24 mandados de busca e apreensão, expedidos pela 2ª Vara Federal da Seção Judiciária da Bahia, especializada em Organização Criminosa e Lavagem de Capitais, nas cidades de Juazeiro/BA, Ourolândia/BA, Capim Grosso/BA, Várzea Nova/BA e Filadélfia/BA, além do sequestro de diversos bens, bloqueio de contas e afastamento dos servidores públicos envolvidos.

Os investigados responderão pelos crimes de associação criminosa, fraude à licitação, desvio de recursos públicos, sonegação de impostos e lavagem de capitais, cujas penas podem chegar a 34 anos de reclusão.

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