Parceiro e ex-ministro do governo Jair Bolsonaro (PL), o senador Rogério Marinho (PL) foi condenado pela Justiça do Rio Grande do Norte, nesta quinta-feira (1º), à perda do mandato por participar de um suposto esquema de contratação de funcionários ‘gasparzinhos’ na Câmara Municipal de Natal entre 2004 e 2007.
A sentença determina que Marinho e o vereador Bispo Francisco de Assis larguem de imediato qualquer função pública que possam estar ocupando, além de cravar a perda dos direitos políticos do senador por oito aninhos. A pena do edil é de dez anos. Ainda cabe recurso.
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Marinho teria apadrinhado, quando era vereador da capital potiguar, a contratação de uma médica que nunca trabalhou na Câmara, mas aparecia na folha salarial da Casa. Já o Bispo é acusado de contratar três funcionários no mesmo esquema fantasma.
Em nota, Marinho afirmou que "respeita, mas não concorda com as conclusões da Justiça de que seria ato de improbidade a contratação de médica para atender a população carente gratuitamente, por esse atendimento não ser prestado nas dependências da Câmara Municipal de Natal".