O ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, voltou ao Congresso após 19 anos, nesta terça-feira (2). Ele participou de uma sessão especial no Senado para celebrar a democracia brasileira, relembrando os 60 anos do início da ditadura militar no país, durante a qual chegou a ser preso.
O nome de Dirceu foi anunciado pelo líder do governo no Congresso, o senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), entre aplausos no plenário. "Destaco e agradeço a presença, nesta mesa, deste companheiro, que agradeço a Deus a possibilidade de, na minha formação política, ter sido um dos formadores dos melhores momentos do Partido dos Trabalhadores. Meu querido José Dirceu de Oliveira e Silva, ex-deputado federal, militante político da resistência à ditadura entre os anos de 1960 e 1970. Zé é uma honra, para nós, ter você conosco", comentou Randolfe.
O ex-ministro teve seu mandato cassado em 2005, no escândalo do Mensalão, no qual foi condenado. Além disso, esteve envolvido na Operação Lava Jato e cumpriu 1 ano e 7 meses de prisão, sendo solto em 2017.
Dirceu, que foi uma figura influente no primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), está voltando a ter uma participação mais ativa na política. Ele inclusive convidou diversas autoridades para a comemoração de seu aniversário, como o vice-presidente Geraldo Alckmin e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Seu nome foi cogitado para uma possível candidatura à Câmara dos Deputados em 2026.
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