O deputado fedral Jorge Solla (PT) embarca nesta quinta (4) para Pernambuco, onde estará na inauguração da fábrica da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás).
O parlamentar participou há 20 anos da elaboração do projeto de criação da Hemobrás. Em 2004 no Ministério da Saúde, quando era Secretário de Atenção à Saúde no primeiro governo Lula. O projeto foi atrasado nas últimas gestões presidenciais, mas o presidente Lula, em pouco mais de um ano, conseguiu retomar e entrega da primeira fábrica publica de hemoderivados da Hemobras.
Hemoba envia plasma excedente para a indústria de hemoderivados
A Hemoba enviou o plasma excedente, ou seja, que não seria utilizado em transfusões de sangue, para a indústria de hemoderivados. Em fevereiro e março deste ano, foram enviadas um total de 800 bolsas do hemocomponente à Hemobrás, com a perspectiva de um quantitativo maior nas próximas remessas, diante do potencial de produção da instituição. Em 2023, a Fundação iniciou o processo de qualificação do plasma produzido e, em janeiro de 2024, ocorreu a certificação após aprovação da Hemobrás para iniciar o fornecimento de plasma excedente para a indústria.
De acordo com dados do Ministério da Saúde, atualmente, 80% do plasma disponível em doações de sangue pode ser empregado na produção de hemoderivados. A Portaria 1.710 de 2020, que alterou a Portaria de Consolidação nº 5 de 2017, normatiza a utilização do plasma não aproveitado na indústria de medicamentos no âmbito do SUS. No Brasil, 61 hemocentros estão qualificados a fornecer plasma à indústria.
O envio do plasma excedente foi resultado de um trabalho em equipe, uma parceria que permitirá a produção de hemoderivados utilizados no tratamento de pacientes.
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