Ex-ministro da Cidadania e terceiro colocado na disputa pelo governo da Bahia, João Roma (PL) não poupou o seu antigo aliado, compadre e hoje adversário político, ACM Neto (União Brasil). Passado o segundo turno, a trégua foi deixada de lado por Roma, que apontou erros na campanha do ex-prefeito de Salvador para a sucessão estadual.
"O que aconteceu foi que ACM ficou muito distante. Ele simplesmente colocava como se Bolsonaro fosse radioativo. Porque ele observava que tinha uma rejeição ao nome de Bolsonaro. Ele se prendeu nessa narrativa e não fez o enfrentamento ao PT. Eu manifestei a minha posição em 48 horas após o primeiro turno", disparou Roma em entrevista ao programa Pânico, da Jovem Pan.
ACM Neto correu dos frequentes acenos de Bolsonaro, que cresceram durante o segundo turno, e bancou a estratégia do 'tanto faz'. O ex-prefeito, porém, se agarrou a algumas figuras do bolsonarismo baiano, como a médica Raissa Soares (PL), o deputado Capitão Alden (PL) e o vereador Alexandre Aleluia (PL). Vale lembrar que a briga de compadres começou com a ida de Roma para o Ministério da Cidadania, em fevereiro de 2021.
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