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Governador na voz - 19/12/2023, 12:53 - Cássio Moreira e João Grassi - Atualizado em 19/12/2023, 14:12

Jerônimo reforça críticas ao "grande volume" de emendas impositivas

Durante inauguração da Casa da Mulher Brasileira, governador afirmou que essas emendas "prejudicam decisões políticas"

Jerônimo Rodrigues nesta manhã de terça
Jerônimo Rodrigues nesta manhã de terça |  Foto: Cássio Moreira/Jornal MASSA!

Jerônimo Rodrigues (PT) criticou o "grande volume" das emendas impositivas que, segundo ele, dificultam o trabalho das gestões estaduais. Nesta manhã de terça-feira (19), durante a inauguração da Casa da Mulher Brasileira, ele afirmou que essas emendas "prejudicam decisões políticas" e ainda vão de encontro com interesses públicos.

O governador comentou sobre a crítica de Jaques Wagner, líder petista no Senado, sobre o mesmo assunto. Jero afirma que as imposições pode prejudicar projetos importantes.

"O que o [Jaques] Wagner falou é o sentimento de todos os gestores nacionais. É ruim para o [Presidente] Lula você pulverizar as emendas, você 'botar' um volume de emendas tão grande, o que acaba prejudicando uma orientação de decisão política, porque nem sempre essas emendas são dirigidas no interesse geral. Então se nós temos interesse agora em fortalecer a segurança pública, essas emendas todas não irão para a segurança pública. Se a gente determina que, a gente que eu digo, o consenso de sistema nacional, o presidente Lula e os governadores, por exemplo, acham que é importante investir em infraestrutura, como é o caso do PAC, nem todos esses investimentos são dirigidos para pontes, para estradas, para ferrovias. Então acaba diluindo e enfraquecendo as orientações estratégicas", lamentou.

Segundo Jerônimo, o excesso de emendas impositivas trouxe "um prejuízo e uma cultura muito forte". O governador ainda citou as emendas do relator-geral do Orçamento, conhecidas como 'orçamento secreto', durante o mandato do então presidente Jair Bolsonaro (PL), oposição ferrenha ao governo petista nas eleições.

"Realmente eu também entendo assim, há um prejuízo, aconteceu uma cultura muito forte nos últimos períodos da emenda parlamentar, vindo com muita força com os deputados. Inclusive, teve uma época muito ruim para essa questão do conceito de deputados de emenda que foi a emenda secreta. Atribuo, atribuo o fortalecimento porque ele [Governo Jair Bolsonaro] deu a isso. E eu acho que nós temos que fazer nessas correções. Não dá para a gente dizer assim agora, mas tem que pactuar para a gente fazer isso muito bem. Aqui na Bahia, por exemplo, a gente até coloca as emendas obrigatórias no valor ali para a educação, para a saúde, a gente combina os equipamentos para entregar", explicou

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