
Em discurso realizada na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), nesta manhã de segunda-feira (8), Jerônimo Rodrigues (PT) tratou como "golpe" o impeachment sofrido por Dilma Rousseff em 2016, então Presidente da República.
O governador da Bahia indicou que o fato de Dilma ser uma "mulher da classe trabalhadora" e que estava "incomodando durante anos" teve influência no pedido de destituição da presidenta.
"Uma mulher eleita pelo voto democrático em 2016, era um golpe, muita gente não raciocinou daquela forma. Era porque era mulher? Era também. Era porque era da classe trabalhadora? Era também. Era porque estava incomodando durante 10, 15, 20 anos o governo fazendo ou por fazer? É também. E isso é um chamado a nós, aqui na Bahia. 16 anos não nos dão conforto de tranquilidade", iniciou Jerônimo.

Jero também comentou sobre a necessidade de cuidar de pessoas com deficiência e em situação de rua. Ele frisou que o fato do governo do PT já durar tempo não garante "que o trono será eternamente nosso".
"Olha o que nós ouvimos aqui pelas falas. Temos que mudar o olhar em ação para as pessoas com deficiência. Temos que olhar o cuidado e o zelo para as pessoas em situação de rua. Temos que olhar e cuidar porque o fato de termos 17 anos de governo, não significa que o trono será eternamente nosso. Porque nos troca. Nos troca. E a renovação é a renovação de pessoas, de projetos e de ideias. E não vai sair da cabeça do governador essas mudanças. Não será um programa de governo, será por uma unidade", completou.
