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Deu ruim - 03/07/2025, 13:30 - Da Redação - Atualizado em 03/07/2025, 14:42

Isidório nega indiciamento por transfobia e diz que não foi intimado

Polícia Civil do DF afirmou que não há registros do inquérito no sistema

Isidório teria proferido falas transfóbicas durante sessão na Câmara
Isidório teria proferido falas transfóbicas durante sessão na Câmara |  Foto: Reprodução / Instagram / Câmara dos Deputados

A assessoria do deputado federal Pastor Sargento Isidório (Avante-BA) negou, nesta quinta-feira (3), que o parlamentar tenha sido indiciado por homotransfobia, como noticiado pelo portal Leo Dias. Segundo nota enviada ao Portal MASSA!, o deputado "jamais foi intimado ou sequer ouvido no referido inquérito".

Junto a isso, a Polícia Civil do Distrito Federal também foi procurada pela reportagem para confirmar a suposta investigação. Em resposta, a corporação informou que a Delegacia Especial de Repressão aos Crimes por Discriminação Racial, Religiosa ou por Orientação Sexual, ou Contra a Pessoa Idosa ou com Deficiência (DECRIN) concluiu, nesta quarta-feira (2), o inquérito de um caso de homotransfobia praticado pelo pastor nas redes sociais.

Segundo a nota, ele foi indiciado por veicular símbolos ou propaganda nazista e por injúria racial, este último, por duas vezes. As publicações continham falas de ódio contra a população LGBTQIA+, com referências à “cura” pela religião e ofensas como “filhos da ira e da perdição”.

Ainda de acordo com o comunicado, o investigado também atacou a deputada Erika Hilton, afirmando que ela não deveria ser incluída no Dia das Mulheres. O caso foi encaminhado ao Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios, e, se condenado por todos os crimes, o pastor pode pegar de 6 a 15 anos de prisão.

Defesa já foi apresentada

A matéria publicada por um portal de entretenimento afirma que Isidório teria sido indiciado por declarações feitas durante uma sessão da Câmara dos Deputados, em setembro de 2023, que envolvem a deputada Erika Hilton (PSOL-SP). O conteúdo teria motivado denúncias por homotransfobia e transfobia.

No entanto, de acordo com a assessoria de Isidório, o deputado já apresentou defesa à Procuradoria-Geral da República (PGR), na qual nega qualquer conduta ofensiva. Ele afirma que sempre tratou a parlamentar com respeito, inclusive utilizando pronomes femininos ao se referir a ela, como constaria em registros oficiais da sessão.

“As falas do parlamentar foram recortadas e descontextualizadas, sem qualquer base para a acusação de homotransfobia”, diz a nota.

Nota cita "homem de fé"

A assessoria ainda destaca que o deputado é "um homem de fé, pai de sete filhos, avô de nove netos, defensor das famílias brasileiras e do diálogo respeitoso" e que sempre atuou "dentro dos limites constitucionais da liberdade de expressão e do debate democrático".

"A verdade será restabelecida, e o povo baiano e brasileiro pode seguir confiando na postura íntegra, firme e respeitosa do Pastor Sargento Isidório", finaliza o comunicado.

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