Derrotado na sua tentativa de reeleição, o presidente Jair Bolsonaro (PL) permanece na sua saga de péssimo perdedor. O ainda chefe do Palácio do Planalto entrou com uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o objetivo de anular parte dos votos depositados nas urnas eletrônicas.
Bolsonaro e Valdemar Costa Neto, presidente do PL, alegam na ação que ocorreu “desconformidades irreparáveis de mau funcionamento” dos equipamentos nos seguintes modelos: UE2009, UE2010, UE2011, UE2013 e UE2015. O funcionamento duvidoso teria acontecido no segundo turno da eleição presidencial, que decretou a vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“Todas as urnas dos modelos de fabricação UE2009, UE2010, UE2011, UE2013 e UE2015 apontaram um número idêntico de LOG, quando, na verdade, deveriam apresentar um número individualizado de identificação”, diz trecho da ação assinada pelo advogado Marcelo Luiz Ávila de Bessa, que tem como base um laudo da auditoria realizada pelo Instituto Voto Legal (IVL), contratado pelo PL.
“A falta de uma adequada individualização dos documentos essenciais emitidos pelas urnas e as graves consequências daí decorrentes colocam em xeque, de forma objetiva, a transparência do próprio processo eleitoral", continua.
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Apesar da movimentação tímida, Bolsonaro tem aparecido pouco desde a derrota para Lula. O presidente é o primeiro a não triunfar na tentativa de reeleição no Brasil.
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