27º Salvador, Bahia
previsao diaria
Facebook Instagram
WHATSAPP
Receba notícias no WhatsApp Entre no grupo do MASSA!
Home / Política

Cada um no seu quadrado - 30/08/2023, 09:45 - Da Redação

Governo vai propor proibição de militar em cargo público

No governo Bolsonaro, militares da ativa ocuparam cargos estratégicos no Executivo

Eduardo Pazuello (PL foi ministro da Saúde no governo Bolsonaro e atualmente é deputado federal pelo Rio de Janeiro
Eduardo Pazuello (PL foi ministro da Saúde no governo Bolsonaro e atualmente é deputado federal pelo Rio de Janeiro |  Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O governo Lula (PT) vai enviar o Congresso Nacional uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) para proibir que militares da ativa das Forças Armadas disputem eleições ou ocupem cargos no primeiro escalão do Executivo. O texto foi assinado pelo ministro da Defesa, José Múcio e pelo ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB). As informações são da Folha de S.Paulo.

"O texto constitucional veda aos militares, por exemplo, a sindicalização e a greve, bem como a filiação a partido político enquanto estiverem na ativa. Além disso, tendo em vista a relevância da atividade militar, o ordenamento jurídico lhes impõe restrições à cumulação de cargos, bem como ao exercício de cargo, emprego ou função pública civil temporária", diz trecho do documento.

"Com esse objetivo, propõe-se que o militar em serviço ativo, estável, que queira se candidatar a cargo eletivo, seja transferido para a reserva no ato do registro da candidatura", afirmam.

As mudanças seria promovidas no artigo 14, para limitar a elegibilidade de militares àqueles que estão na reserva, e no artigo 87, para transferir para a reserva os militares que assumirem cargos de ministro de Estado.

No governo Bolsonaro, militares da ativa ocuparam cargos estratégicos no Executivo. Os generais Eduardo Pazuello e Luiz Eduardo Ramos atuaram como ministros da Saúde e da Secretaria de Governo, respectivamente, ainda nos quadros ativos do Exército.

A ideia é que o texto seja apresentado no Congresso por um parlamentar governista. O mais cotado é o líder do governo na Casa, Jaques Wagner (PT-BA).

exclamção leia também