O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, 'escaldou' o ex-juiz da Lava Jato e hoje senador eleito Sergio Moro (União Brasil), e o ex-procurador Deltan Dallagnol, hoje deputado federal eleito. Ele acusou, em entrevista a uma emissora de rádio, nesta quinta (5), que os dois tinham um projeto político.
“Eu só não adivinhei que eles (Moro e Deltan) estavam montando uma máquina inclusive para fazer dinheiro. Porque a Fundação Dallagnol ia manejar 2,5 bilhões com dinheiro público para fazer política, que eles diziam ‘combate à corrupção’. Era política", detonou Gilmar à Rádio Gaúcha.
Gilmar Mendes ainda disse que a ideia dos 'cabeças' da Lava Jato, responsável pela prisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), era ter um fundo eleitoral mais gordo do que os fundos dos partidos. “E o fato de eles terem se candidatado, Moro inicialmente indo para o governo Bolsonaro, que ele ajudou a eleger, é a prova inequívoca de que o projeto era político-partidário", disparou.