Geraldo Júnior (MDB), vice da chapa de Jerônimo Rodrigues (PT) ao governo da Bahia, esteve nesta terça-feira (18) na Caminhada do Povo Preto, realizada na Avenida Sete, em Salvador. Arrastando milhares de pessoas e com direito a um mini-trio elétrico, o movimento teve início no Centro da capital baiana, passou pelo Campo Grande e seguiu até o Centro Histórico.
As ruas do Centro da capital baiana foram tomadas quase que por completas com o pessoal da caminhada encontrou no caminho jovens do movimento estudantil, que entoaram palavras de ordem e cobraram mais investimentos na educação e criticaram duramente a postura do presidente Jair Bolsonaro (PL), que tem cortado verbas das universidade federais de todo o Brasil.
Militantes do PSOL e de outros partidos de esquerda, participaram do “Ato Nacional contra o Confisco de verbas da Educação” pelo atual governo do presidente Jair Bolsonaro, promovido por professores, estudantes, e técnicos-administrativos do país.
As manifestações ocorreram em Salvador, com concentração no Campo Grande, e em diversos municípios do interior baiano como Barreiras, Eunápolis, Feira de Santana, Ilhéus, Irecê, Itabuna, Porto Seguro, Santo Antônio de Jesus e Valença.
"Eu, enquanto professor que trabalha na rede estadual de ensino há 22 anos, não teria como não estar presente nesse grande ato em repúdio aos cortes que vêm sendo feitos pelo desgoverno de Jair Bolsonaro na educação pública, que está atingindo as universidades do país, a produção do saber saber acadêmico. As pesquisas científicas de mestrado e doutorado vêm sofrendo muito com a redução das bolsas e com diversos problemas estruturais", lamentou o cientista social, professor, e ex-candidato ao governo da Bahia, Kleber Rosa (PSOL).
Também marcaram presença nomes como o vereador Augusto Vasconcelos (PCdoB), que também é presidente do Sindicato dos Bancários da Bahia; a deputada estadual reeleita Olívia Santana (PCdoB); o candidato ao governo da Bahia Kléber Rosa (PSol); o deputado estadual Hilton Coelho (PSol), entre outros.
"Linda manifestação, encontrei vários alunos meus aí na passeata. [...] É imporante registramos hoje que estamos disputando os rumos da nação. O país que sempre foi governado por marechais, generais, por ditadores, por uma elite econômica que que construiu um país marcado pelo processo de quatro séculos de escravidão, que encontrou a sua libertação incialmente com a eleição de um operário presidente da República, mas que foi interrompida [...] Bolsonaro não é inimigo da nação, é inimigo dos mais pobres", falou Augusto Vasconcelos.
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