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Eita! - 05/03/2024, 07:56 - Da Redação

General ex-ministro de Bolsonaro é dedurado e 'fica na pior' com a PF

Ex-ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira estaria envolvido em reuniões e articulações golpistas.

Paulo Sérgio Nogueira e Jair Bolsonaro
Paulo Sérgio Nogueira e Jair Bolsonaro |  Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil

O general Freire Gomes, último comandante das Forças Armadas no governo Bolsonaro, depôs à Polícia Federal na última sexta-feira (1º) e deixou um aliado da época 'na pior'. Ele entregou informações sobre o general Paulo Sérgio Nogueira, que foi ministro da Defesa, e como ele estaria envolvido em reuniões e articulações golpistas.

O depoimento de Freire Gomes durou mais de sete horas e foi relacionado ao inquérito que investiga a tentativa do ex-presidente dar um golpe de estado depois de ser derrotado nas eleições de 2022.

Outras informações reveladas no depoimento era sobre uma suposta cadeia de comando entre Freire Gomes e Paulo Sérgio Nogueira, a quem os três comandantes do Exército eram subordinados por questões de hierarquia.

Vale lembrar que o nome de Paulo Sérgio apareceu em relatórios da Polícia Federal (PF). Ele já havia sido alvo de mandado de busca e apreensão no dia 8 de fevereiro e foi convocado para depor no dia 22, mas permaneceu em silêncio durante a oitiva

Um dos relatórios que o general foi citado aponta manipulação do relatório técnico das Forças Armadas sobre as urnas eletrônicas, este coordenado por ele na Comissão de Transparência das Eleições, criado em 2021 pelo ministro e então presidente do STF, Luís Roberto Barroso. Como era ministro da Defesa na ocasião, Nogueira chefiou a participação dos militares no colegiado.

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