Sob a gestão de Rui Costa (PT), o governo da Bahia usou uma manobra contábil para tornar quase que impossível para contribuinte saber o que foi feito com a indenização de R$ 2,15 bilhões pago pela Ford há mais ou menos dois anos.
O valor é referente ao encerramento das atividades na extinta fábrica da montadora em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador (RMS).
Rui Correria direcionou o montante para a chamada 'Fonte 100', que é uma das fontes de recursos que podem ser utilizados pela gestão pública. Neste caso, este direcionamento serve para os recursos ordinários não vinculados do Tesouro Nacional. Isso fez com que o valor fosse blindado da fiscalização direta dos órgãos de controle externo.
Dessa forma, o Estado ficou livre para utilizar essa quantia, como, onde e quando bem entendesse, sem precisar cumprir os percentuais de gastos previstos em lei para a Saúde, Educação e Segurança, por exemplo.