Membro da equipe de transição do governo do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o senador Flávio Dino (PSB) defendeu um 'revogaço' nas políticas de flexibilização do porte e posse de armas do governo Bolsonaro (PL). O presidente derrotado teve o 'libera geral' no acesso às armas como pilar da sua gestão.
“Temos uma lei vigente, o estatuto do desarmamento, que foi objeto de um desmonte por atos infralegais, decretos, portarias. Isso sem dúvida é um tema fundamental do grupo de trabalho, pois é um tema que o presidente Lula escolheu, e é um tema aprovado pela sociedade brasileira”, disse Dino à imprensa, na quinta-feira (17).
Dino ainda afirmou que é preciso tirar das mãos da população as armas de grosso calibre, além de sugerir uma espécie de recadastramento do porte dos clubes de tiro e uma revisão no termo Colecionador, Atirador e Caçador (CAC).
“Não pode ser algo descontrolado, não pode ser liberou geral, porque todos os dias os senhores noticiam tiros em lares, em vizinhança, em bares e restaurantes, de pessoas cuja observação está lá nas matérias dos senhores: possuía registro de CAC. Então, mostra que esse conceito realmente fracassou e aquilo que fracassou deve ser revisto”, disparou o político.
Flávio Dino está na equipe de transição do governo Lula, na pasta de Justiça e Segurança Pública. O maranhense, que governo o estado entre 2015 e março de 2022, é um dos favoritos para ocupar o ministério de mesmo nome a partir de 2023.
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