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Suspende as férias! - 23/07/2025, 19:32 - Da Redação

Flávio Bolsonaro 'pega beco' para o Brasil por possível prisão do pai

Senador está de férias e aproveitava para curtir na Europa

Jair Bolsonaro ao lado do seu filho Flávio (PL-SP)
Jair Bolsonaro ao lado do seu filho Flávio (PL-SP) |  Foto: Reprodução/Redes Sociais

Apesar de estar em período de férias na Europa, o senador Flávio Bolsonaro (PL) decidiu arrumar as malas e partir de volta para o Brasil, diante da possibilidade da prisão do seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

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O prazo para que a defesa do ex-chefe se manifestasse sobre o suposto descumprimento de medidas cautelares já se esgotou. Enquanto isso, da Europa, onde permanece até 1º de agosto, o senador subiu o tom contra Moraes, acusando o ministro de ter uma “missão pessoal” de encerrar a carreira política do pai.

“Inconstitucional, ilegal e imoral. Alexandre de Moraes precisa urgentemente de ajuda médica. Não esconde de mais ninguém a perseguição contra Bolsonaro e destruiu a democracia para cumprir sua missão pessoal de tentar tirá-lo da vida pública, usando covardemente sua caneta”, declarou em entrevista à CNN Brasil.

Medidas impostas a Bolsonaro

  • Uso obrigatório de tornozeleira eletrônica;
  • Recolhimento domiciliar noturno entre 19h e 6h nos dias úteis e integralmente nos fins de semana e feriados;
  • Proibição de acesso e aproximação de embaixadas e consulados estrangeiros;
  • Proibição de contato com embaixadores e autoridades internacionais;
  • Proibição de uso de redes sociais, direta ou indiretamente;
  • Proibição de comunicação com o deputado Eduardo Bolsonaro e investigados ligados aos quatro núcleos da trama golpista.

Processo em fase final

A ação que apura a participação de Bolsonaro na tentativa de golpe de Estado está próxima do encerramento. No último dia 14, a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou alegações finais pedindo a condenação do ex-presidente e de outros sete réus.

No documento, o procurador-geral Paulo Gonet destacou o papel de Bolsonaro nos atos que começaram em 2021 e culminaram nos ataques de 8 de janeiro de 2023 às sedes dos Três Poderes. Embora não tenha detalhado o cálculo das penas, a PGR aponta que, se o Superior Tribunal Federal (STF) aplicar o máximo previsto para os crimes imputados, Bolsonaro pode ser condenado a até 43 anos de prisão.

Próximos passos

Após a manifestação da PGR, Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro e delator premiado, terá 15 dias para apresentar suas alegações finais. Em seguida, abre-se novo prazo de 15 dias para os outros sete réus do núcleo central da trama, incluindo o ex-presidente.

Concluída essa etapa, Moraes deve liberar o processo para julgamento. A expectativa é que o STF analise e julgue o caso já em setembro, podendo definir o futuro político e jurídico de Bolsonaro.

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