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Quem vai pagar o sequestro? - 23/08/2023, 18:05 - Da Redação - Atualizado em 23/08/2023, 18:27

Feira sofre "sequestro" de R$ 27 milhões por débito com coleta de lixo

Empresário João José de Oliveira é o proprietário da prestadora de serviços de coleta do lixo que ingressou na Justiça para reivindicar os direitos

Empresário João José de Oliveira é o proprietário da prestadora de serviços de coleta do lixo que ingressou na Justiça para reivindicar os seus direitos
Empresário João José de Oliveira é o proprietário da prestadora de serviços de coleta do lixo que ingressou na Justiça para reivindicar os seus direitos |  Foto: Reprodução Internet

A Prefeitura de Feira de Santana, que se encontra atualmente em dificuldade financeira, por vários motivos, acaba de sofrer mais um "baque", para piorar a situação. Segundo denunciou nesta quarta-feira (23), na Tribuna Maria Quitéria, da Câmara, o vereador Fernando Torres (PSD), ocorreu recentemente um "sequestro" de R$ 27 milhões das contas bancárias do Município, para pagamento de uma dívida.

O débito, ele informa, é proveniente de contrato não honrado com uma empresa que prestou serviços para o Município na área de limpeza pública (coleta de lixo), durante o governo do prefeito Clailton Costa Mascarenhas, encerrada no ano 2000.

Ainda segundo o vereador, a retirada do montante dos cofres municipais ocorreu há aproximadamente três meses. "A origem (da dívida) foi na gestão de Clailton e não houve negociação por parte dos seus sucessores, os ex-prefeitos José Ronaldo e Tarcízio Pimenta", explicou Fernando, chamando a atenção dos vereadores governistas para o fato.

"Não sei se os senhores têm conhecimento, mas este grande problema caiu no colo do prefeito Colbert Martins Filho. Algo, diga-se de passagem, que não foi gerado em sua administração", assinalou. O empresário João José de Oliveira é o proprietário da prestadora de serviços de coleta do lixo que ingressou na Justiça para reivindicar os seus direitos.

Fernando observa que Ronaldo, prefeito por quatro mandatos, deveria ter feito o parcelamento do débito, de forma consensual, para evitar o que aconteceu recentemente, a perda de uma quantia tão significativa de recursos, "que certamente impõe à gestão um momento muito delicado financeiramente".

Em seu entendimento, a solução seria uma negociação do pagamento a longo prazo, "cerca de 500 mil reais por mês, algo assim, uma vez que o 'sequestro' de vinte e sete milhões, de uma só vez, pode quebrar o Município e Colbert está absorvendo a situação de forma silenciosa".

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