O ex-governador da Bahia e ex-senador César Borges, um dos nomes do chamado 'carlismo', grupo liderado por Antônio Carlos Magalhães (m.2007), botou a cara no sol e detonou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), durante entrevista para o Metropod, na segunda-feira (6).
César, que admitiu ter votado no presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2022, disse que não gostaria de ter vivido os últimos quatro anos com o ex-militar, período chamado pelo político como um tempo de retrocesso e negacionismo.
"Não gostaria de ter vivido esses quatro anos, não esperava ter vivido esses 4 anos, porque são ideias totalmente ultrapassadas, negacionistas. É um retrocesso civilzatório. Estamos procurando ser uma sociedade mais tolerante, temos a compressão de que vivemos em um regime democrático, que pode haver divergências e temos que respeitar a constituição", disparou César Borges.
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Borges ainda criticou as políticas de armamento de Bolsonaro, marca do último governo. "Só um regime autoritário quer mudar as leis por decreto. Fui relator do estatuto do desarmamento, depois vi fazer estatuto do armamento através de decretos que deturparam completamente a legislação", jogou.