O governo equatoriano declarou estado de exceção nesta quinta-feira (10) para garantir a realização das eleições presidenciais confirmadas para 20 de agosto. O clima no país é de tensão após a assassinato do candidato à presidência Fernando Villavicencio.
“A data das eleições previstas para 20 de agosto está inalterado”, afirmou a presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Diana Atamaint, em um comunicado conjunto com presidente do Equador Guillermo Lasso. O chefe do Executivo se limitou a atribuir o ataque a membros do “crime organizado” e advertiu que os responsáveis receberão “todo o peso da lei”.
Villavicencio já figurava como segundo colocado nas pesquisas de intenção de voto quando foi assassinado na quarta-feira à noite em Quito. Três homens cometeram o atentado contra o presidenciável, que deixava um centro poliesportivo na zona norte da capital após um comício no momento em que foi alvejado por três tiros na cabeça.
Jornalista, Villavicencio era um dos oito candidatos à presidência nas eleições gerais antecipadas no Equador, país muito afetado nos últimos anos pela violência vinculada ao narcotráfico.