Durante o evento Fórum Esfera, que reúne políticos e empresários em Guarujá, no litoral paulista, realizado neste sábado (8), o governador do estado deixou claro qual o seu lado político após muitas especulações de um possível rompimento com o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Sem papas na língua, Tarcísio de Freitas (Republicanos) afirmou que é bolsonarista e continuará se identificando como tal.
“Eu sou bolsonarista e vou continuar sendo bolsonarista. Isso significa que eu sou conservador, sou liberal e acredito em um Brasil que vai ter economia de mercado, um Brasil que vai aproveitar o seu potencial, que vai fazer a transição energética. Vamos continuar acreditando no SUS gratuito, no SUS universal. Vamos continuar acreditando na educação gratuita e de qualidade”, disparou Tarcísio.
O governador de SP foi questionado pelo mediador do evento, William Waack, sobre como conquistar eleitores de centro fazendo parte de uma corrente política que está sob atenção das autoridades, sobretudo da Polícia Federal (PF), ao passo que o político mencionou as suas atividades durante a gestão do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro.
“Não vejo porque essa corrente está na atenção da Polícia Federal”, replicou o governador. “Veja, o que aconteceu no período que o Bolsonaro esteve presidente: a gente teve uma pandemia, entregou um Brasil crescendo, gerando emprego, com déficit em queda”, complementou.
Tarcísio também falou sobre reformas estruturantes. “Reformar estruturantes têm sido feitas desde 2016 e essa trajetória não se encerrou de 2019 e 2022. E o que a gente acredita? Em um Brasil próspero, um Brasil pujante, democrático, que vai ser um grande exemplo na América Latina e no mundo todo. Ou seja, um país que tem muito potencial, que vai ser líder na transição energética. Um Brasil que tem, sim, uma aliança com o futuro, com a prosperidade, e a gente vai trabalhar para isso”, finalizou.
Vale lembrar que Tarcísio foi apadrinhado por Bolsonaro e disputou as eleições em 2022 se tornando governador de São Paulo pelos Republicanos, derrotando o atual ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), no segundo turno do pleito estadual, com 55% dos votos válidos.
Com informações do Portal CNN.