No feriado de 7 de Setembro, neste sábado, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reuniu uma multidão em ato contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na Avenida Paulista, em São Paulo.
Bolsonaro voltou a cobrar atitude do Congresso pelo impeachment de Xandão e voltou a pedir "anistia" ao que os bolsonaristas definem como presos políticos, em referência a quem foi detido pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.
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Os manifestantes vestiam, em sua maioria, camisas amarelas da seleção brasileira e criticavam o bloqueio da rede social X, determinado por Alexandre de Moraes. Um deles usava uma camiseta em que pedia intervenção militar, o que é inconstitucional.
Bolsonaro aproveitou para chamar chamou Moraes de "ditador" e o acusou de manipular inquéritos. Sem provas, ele afirmou que é perseguido e que só foi eleito em 2018 por uma "falha no sistema".
Eu espero que o Senado Federal bote um freio em Alexandre de Moraes, esse ditador que faz mais mal ao Brasil que o próprio Luiz Inácio Lula da Silva"
ex-presidente Jair Bolsonaro
No ato, também estavam presentes o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o prefeito da capital e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), o pastor Silas Malafaia e parlamentares.
Antes de Bolsonaro falar, o filho dele, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), havia pedido o impeachment de Moraes, decisão que cabe ao Senado.
O pastor Silas Malafaia pediu a prisão do ministro. "Alexandre de Moraes tem que sofrer impeachment e ir para a cadeia", disse.
Ex-ministro de Bolsonaro, Tarcísio disse em seu discurso sentir saudade do governo do ex-presidente e também defendeu anistia para os presos pelos atentados do 8 de janeiro.