A defesa pelos interesses das minorias tem unido diversas pessoas na política para formar o mandato coletivo e defender um bem comum. Nas eleições municipais deste ano, por exemplo, Salvador terá a maior candidatura coletiva do Brasil com 15 ativistas reunidos em uma só causa: representar aqueles que geralmente são excluídos.
Mas, afinal, como funciona um mandato coletivo? Todos podem participar das reuniões na Câmara Municipal de Salvador? Como são definidos os interesses do grupo? Se você ainda não sabe, o Massa! lhe explica agora.
Em entrevista exclusiva ao Portal Massa!, o co-vereador integrante do mandato coletivo Nós por Nós, Renildo Barbosa (MDB), detalhou como que funciona o projeto. “Pessoas que se conhecem e estabelecem laço de confiança decidem se reunir e defender projeto / candidatura coletiva. Estas pessoas visam, através do mandato coletivo, por não serem da política tradicional, por não terem espaços reconhecidos tradicionalmente ou recursos, utilizarem da sua atuação social para chegarem ao legislativo municipal, estadual ou federal”, disse.
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Apesar de várias pessoas aparecerem na foto da campanha, a participação na Câmara dos Vereadores de Salvador não será em grupo e apenas Renildo vai marcar presença na Casa. “No regimento da Câmara atualmente não há menção a mandatos coletivos”, iniciou.
“A diferença é que não é uma decisão individual. As decisões e postura em votações, no dia a dia, serão decididas pelo coletivo”, completou o candidato.
Outro fator importante que precisa ser alinhado, são os interesses que cada um dos 15 integrantes do ‘Nós por Nós’, contudo, Renildo garante que isso não é um problema e que tudo se resolve em uma resenha entre eles.
“Através da discussão e estabelecimento de objetivos. Através de conversas presenciais ou remotas, da análise da atuação individual, chegamos aos interesses coletivos que representam pessoas e segmentos sociais”, afirmou.