O candidato à prefeitura de São Paulo, José Luiz Datena (PSDB), comentou nesta segunda-feira (23), sobre a cadeirada que deu em Pablo Marçal (PRTB) durante um debate na TV Cultura. O apresentador alegou que se arrepende da atitude, mas afirmou que foi provocado pelas calúnias do ex-coach.
"Fui chamado de estuprador na frente do Brasil todo. Não faria de novo, ele vai responder no foro adequado, que é onde bandido tem que responder", disse Datena em sabatina ao jornal SP1.
O problema é que a campanha começou a usar esse ato nas propagandas eleitorais, expondo as falas de Marçal e justificando a cadeirada do apresentador. Datena, no entanto, alegou que não autorizou o uso da cadeirada na peça, afirmando que as eleições devem ser o local para debate político.
Leia mais:
AtlasIntel: Boulos se isola e Marçal despenca depois de cadeirada
Bolsonaro repudia comparação de Marçal entre facada e cadeirada
"Não autorizei, não queria mais falar desse assunto, é um assunto superado. Não é de democracia, é ato de defesa. Se foi utilizado pela campanha, foi mal utilizado. Em nenhum momento autorizei uso eleitoral disso. Não me orgulho", explanou Datena.