O ex-prefeito de Salvador, João Henrique Carneiro, vive uma indefinição sobre sua candidatura para vereador da capital baiana. O político ainda não se filiou a um partido para concorrer às eleições, porém tem seu nome muito próximo ao Partido Liberal (PL).
"É o preferencial dos partidos com os quais eu estou conversando, não é? É o partido onde nós avançamos mais nas conversas até agora, foi o PL. Mas tem dois outros honrosos convites aí para nós avaliarmos também. Agora, a nossa presença aqui, eu acho que já é um indicativo de quanto estão avançadas as conversas com o PL, graças à forma educada, respeitosa, com que o João Roma trata esse assunto. Com muita seriedade, com muita sinceridade, também", revelou João Henrique em entrevista ao Portal MASSA!.
O político não quer repetir o mesmo problema que aconteceu nas eleições de 2016, enquanto era do Partido da República (PR). João recebeu uma quantidade expressiva de votos na época também para vereador, mas acabou não garantindo o cargo, por conta do coeficiente eleitoral, que basicamente determina o número de vagas para cada partido.
"É importante eu conhecer a lista dos candidatos, porque eu tive um exemplo na minha vida que. Não foi feliz, eu fui o vereador mais votado na eleição de 2016 e o partido infelizmente não fez o coeficiente eleitoral, então todo aquele trabalho foi em vão.
"Você ser o vereador mais votado, ter como eu tive, perto de 6 mil votos e o partido não fazer os 30 mil votos necessários para o coeficiente eleitoral, enquanto que outros partidos elegeram vereadores com 3, 4 mil votos, quer dizer, eu me senti tremendamente injustiçado, injustiçado pela conjuntura mesmo, por ter me filiado a um partido onde eu não conhecia a lista dos candidatos, eu não sabia o potencial dos candidatos que estariam dentro daquela legenda, então aquilo me deixou muito marcado, sabe, ficou muito marcado minha vida aquilo, eu não esperava, fiquei muito decepcionado e agora eu tenho que ter esse cuidado redobrado", completou o figurão da política.
João Henrique foi prefeito de Salvador por dois mandatos consecutivos, de 2005 até 2013, e ficou conhecido por algumas medidas polêmicas, como as retiradas de barracas na orla e também ficou lembrado pelo atraso no metrô.